Um seco viajante
Um vagabundo
É o que sou
Pelas estéreis trilhas
Caminhante na estrada
Do sem-tempo
O destino? É incógnito...
Rumo do sem-nascente/poente...
Busco o eu-fui
Pois perdi o eu-sou
No encontro do primeiro, sei
Acho o segundo
E jamais terei como temer
O tempo do eu-serei!
O Blog trata de temas ligados à Ilha de Mosqueiro, mas não por isso pretende se isolar em um localismo infrutífero; em vez disso, procura inserir a Ilha como um lugar no mundo, enfatizando suas singularidades;por outro lado, também objetiva divulgar minhas reflexões sobre língua, linguagem e pensamento, literatura e artes em geral, além de assuntos diversos,sempre procurando revelar traços ideológicos nas entrelinhas do tecido textual, na tentativa de ser o mais coerente possível.
Um comentário:
Esse poemeto, publiquei-o em um livro artesanal,de 2000, intitulado "Setembro em brasa", pág. 47.
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