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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Poema sobre revolução

Razão de família

Há um rico tio que nos vende feijào podre
e aceitamos,
trinca nos juros de um dinheiro podre
e aceitamos,
força em direitp uma doutrina podre
e aceitamos,
conta por santo um parentesco podre
e aceiamos,
e mais e mais aceitamos porque o tio é suscetível
e à toa, à toa, põe suas mil bocas no mumdo
-- televisões, rádios, jornais, revistar --
e há de dizer que somos uns ingratos
separatistas e... istas e... istas e... istas.

(CAMPOS, Geir et alii. "Violão de rua". RJ: Civilização Brasileira, 1962, p. 39, volume extra)


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